quinta-feira, 22 de maio de 2025

Esplendores da Alma (versão 2)

Dentro do peito do homem, reside um conflito,

Um caminho inquieto onde a loucura frequentemente caminha.

No entanto, as paixões se elevam, queimam com fogo nobre,

Como o sol e a lua discernem seus reinos alternadamente.


Do desejo do pensamento de buscar o raio celestial,

A razão nos guia, como um sonho acordado.

E a graça tranquila, através da sombra mais obscura da noite,

Ilumina o caminho por onde os corações ternos se desviaram.


Embora o amor, essa tempestade, puxe com profunda profundidade,

É no abismo do coração que suas raízes se encontram.

Do frio da razão, cresce uma força latente,

Resistindo a tudo o que os ventos frenéticos concedem.


Em união justa — mente sábia e doce misericórdia —

A verdadeira sabedoria da alma se encontra completa.

E enquanto trilhamos terras para sentir o desconhecido,

Os matizes ocultos da vida são suavemente revelados.


Da ira das tempestades brota o mar mais calmo,

E a dúvida dá à luz uma clareza renovada.

Pois em tal contraste é lançada a nossa grandeza —

A sombra finalmente dá forma à luz.


Assim, no cerne de toda a nossa peregrinação,

Aprendemos que a verdade não é mera herança.

No abraço da esperança repousa a coragem valente,

Enquanto o velho sussurro do Tempo permanece ao nosso lado.


Em equilíbrio, encontramos a forma mais pura expressa —

Onde o pensamento e o sentimento habitam como hóspedes de honra.

E na mina profunda da alma, uma chama constante,

Nos atrai sempre para o nome sagrado da verdade.



João Gabriel Manzi
22/05/2025

quinta-feira, 25 de julho de 2024

As quatro estações

O amor floresce em todas as primaveras,
No suave toque da brisa, no aroma das flores,
Cresce nas manhãs serenas, entre folhas sinceras,
Eterno em seus gestos, em seus infinitos sabores.

No verão, aquece, intenso e radiante,
Reflete no brilho do sol, nas ondas do mar,
Nos abraços calorosos, nos sorrisos constantes,
Em cada pôr do sol, no olhar a cintilar.

No outono, se reveste de tons dourados,
Cai suavemente junto as folhas, dançando ao vento,
Em cada crepúsculo, nos céus alaranjados,
Guarda nos suspiros um doce momento.

No inverno, afaga mesmo no frio,
Em fogueiras acesas, em abraços apertados,
No silêncio das brisas, em cada olhar gentil,
Mantém-se firme, forte, em corações entrelaçados.

Que meu amor permaneça, nas estações,
Nos ciclos da vida, nos corações a pulsar,
Na eterna sinfonia de emoções,
Que o amor sempre viva, e eu nunca deixe de amar.

J.G.Manzi

quarta-feira, 29 de maio de 2024

Esplendores da Alma Humana

Há na natureza humana, uma contradição que reside, 
Uma jornada que a insensatez insiste 
No entanto há sentimentos, pujantes, que ardem,
O sol e a lua, que no céu se dividem. 

Logo nós, do pensar de querer à luz,
A sagacidade, como guia que nos conduz. 
Com a serenidade, clareando a escuridão, 
Porém o amor carrega-nos às profundezas do coração.

Da frieza do fundamento, encontramo-nos na firmeza latente,
Na iminência de resistirmos ao afã existente.
À vista é no concerto entre a sagacidade e a compaixão, 
Encontramo-nos a essencial e verdadeira erudição.

À medida que marchamos por trilhas desconhecidas,
Percebemos o encanto nas nuances escondidas.
Da tormenta surge a calmaria, e de titubear, a clareza,
Pois é no contraste que alcançamos a grandeza.

Logo, no âmago da nossa peregrinação,
Concebemos que a essência é o alicerce da ascensão.
Nos braços da esperança uma coragem que nos envolve,
Enquanto na sabedoria do tempo, nosso seio se revolve.

Encontramos no equilíbrio a mais pura expressão,
Do pensar profundo à ação com emoção.
E nas profundezas do ser,  uma luz que nunca se esvai,
A verdade eterna, que sempre nos atrai.

João Gabriel Manzi
22/05/2024

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