Dentro do peito do homem, reside um conflito,
Um caminho inquieto onde a loucura frequentemente caminha.
No entanto, as paixões se elevam, queimam com fogo nobre,
Como o sol e a lua discernem seus reinos alternadamente.
Do desejo do pensamento de buscar o raio celestial,
A razão nos guia, como um sonho acordado.
E a graça tranquila, através da sombra mais obscura da noite,
Ilumina o caminho por onde os corações ternos se desviaram.
Embora o amor, essa tempestade, puxe com profunda profundidade,
É no abismo do coração que suas raízes se encontram.
Do frio da razão, cresce uma força latente,
Resistindo a tudo o que os ventos frenéticos concedem.
Em união justa — mente sábia e doce misericórdia —
A verdadeira sabedoria da alma se encontra completa.
E enquanto trilhamos terras para sentir o desconhecido,
Os matizes ocultos da vida são suavemente revelados.
Da ira das tempestades brota o mar mais calmo,
E a dúvida dá à luz uma clareza renovada.
Pois em tal contraste é lançada a nossa grandeza —
A sombra finalmente dá forma à luz.
Assim, no cerne de toda a nossa peregrinação,
Aprendemos que a verdade não é mera herança.
No abraço da esperança repousa a coragem valente,
Enquanto o velho sussurro do Tempo permanece ao nosso lado.
Em equilíbrio, encontramos a forma mais pura expressa —
Onde o pensamento e o sentimento habitam como hóspedes de honra.
E na mina profunda da alma, uma chama constante,
Nos atrai sempre para o nome sagrado da verdade.
João Gabriel Manzi
22/05/2025