Como se já soubesse o meu paradeiro
Fui tomando minhas conclusões,
Se precipitadas ou não
Fica a cargo de uns e outros.
Por muito me mantive cego,
E por vontade a cegueira
Não me permitiu enxergar o óbvio
E caminhei até o limite de minha confusão.
Agora, confuso, me confundo.
Com uns e outros,
E sinto como se fosse o outro,
A dor da solidão.
Não atirarei a primeira pedra,
Talvez não atire pedra alguma,
Mas se houvesse uma pedra
Que me afundasse no poço sem fim,
Talvez aceitasse e me atiraria
Ao fim de mim mesmo,
Para que a vida não cometa novamente a besteira de me cegar
Frente ao iminente risco
De me sentir só,
Como outro que nunca eu.
Dy´Paula
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