Se um dia este teu silêncio falar,
Quem sabe poderá revelar as mazelas da
vida.
Se um dia este teu olhar te enxergar,
Quem sabe poderá descobrir o vazio de
ser.
Qualquer dia destes volto às tuas
entranhas
Para redescobrir a essência da vida
Que por sua vez me cuspiu ao mundo
Sem pelo menos pedir-me perdão.
Formou-se então esse homem calejado,
Que já sem pudor e nem dor,
Sobrevive num mato que nunca teve
cachorro
Caçando aquilo que nunca perdeu.
Quem dera pudesse entender-te
E mesmo sem te compreender, aceitar as mazelas.
E fazer valer as inverdades da vida
Que pela goela me descem sem que eu possa
cuspir.
Dy´Paula
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