E da terra nasce o homem por Tupã
Por Deus a humanidade nasceu pelo barro
Odùdùwa deu a terra a gente em seu afã
A Mãe terra soprou vida de seu jarro
A terra e o homem sempre casados
E na morte à terra o homem descansa
Gente e terra num afeto tão abrasados
Que as raizes da terra nossa alma alcança
A terra é do homem
E o homem é da terra
E num raiar, dos filhos as terras somem
Teu chão, teu pão, o dominante serra
A mãe terra tomada de assalto
Envenenada, violada, estuprada
Do engenho ao planalto
Pela ganância sofre descarada.
Nosso pão, nosso chão, nossa vida
Da terra nossa raiz vem do coração
A liberdade pela terra é tão temida
Que poderosos tremem diante da ocupação
Ocupar a terra é retomar o seio
O colo que é da vida e dos sonhos
É na terra nossa lida e nosso proseio
Haverá de reaver a terra a esses filhos risonhos
A luta é pela terra é pela gente
Gente que luta e a terra teu sangue manchas
A luta que dura do passado ao presente
Erga teus punhos que teu sonho não desmanchas
A terra é nossa e somos da terra
A lida, o descanso, o fruto e a história
Não é a chibata ou a bala que a tua luta encerra
A felicidade da terra é do povo a vitória
Direitos autorais: Sebastião Salgado
Por Deus a humanidade nasceu pelo barro
Odùdùwa deu a terra a gente em seu afã
A Mãe terra soprou vida de seu jarro
A terra e o homem sempre casados
E na morte à terra o homem descansa
Gente e terra num afeto tão abrasados
Que as raizes da terra nossa alma alcança
A terra é do homem
E o homem é da terra
E num raiar, dos filhos as terras somem
Teu chão, teu pão, o dominante serra
A mãe terra tomada de assalto
Envenenada, violada, estuprada
Do engenho ao planalto
Pela ganância sofre descarada.
Nosso pão, nosso chão, nossa vida
Da terra nossa raiz vem do coração
A liberdade pela terra é tão temida
Que poderosos tremem diante da ocupação
Ocupar a terra é retomar o seio
O colo que é da vida e dos sonhos
É na terra nossa lida e nosso proseio
Haverá de reaver a terra a esses filhos risonhos
A luta é pela terra é pela gente
Gente que luta e a terra teu sangue manchas
A luta que dura do passado ao presente
Erga teus punhos que teu sonho não desmanchas
A terra é nossa e somos da terra
A lida, o descanso, o fruto e a história
Não é a chibata ou a bala que a tua luta encerra
A felicidade da terra é do povo a vitória
Manzi, J G
Direitos autorais: Sebastião Salgado
Nenhum comentário:
Postar um comentário