Na noite sombria, tecendo um eco de tristeza,
Múrmuros de dor e saudade,
Vagas notas de histórias e abraços de incerteza,
Cantos assombrosos que me tomam a felicidade.
Deixa-nos apenas a nostalgia de dor,
No fundo da alma uma aflição que acentua,
Um hino que exalta à morte e o temor.
Onde antes havia amor, doçura, agora é pranto,
Como uma flor morta pelo frio do mundo,
Eterniza-se assim meu coração, em desencanto.
Um mar de melancolia que me engole,
Em oceano de lágrimas, onde de mim, a vida escoa,
Na canção eterna que à morte nos consome.
João Gabriel Manzi
30/04/2024
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