Lembrança que não se esgota
Do verde abundante e calmo
Do cheiro doce da amora
O canto dos pássaros
como ensalmo
A brisa suave no rosto
Me aconchegando na árvore
Da fruta seu doce gosto
Longe do frio do mármore
Saudade de pelas folhas olhar o sol
Na natureza escutar ao fundo o riacho
Purificando-me como a prata no crisol
O frescor que me quieta o facho
A falta do aroma da madeira
Do cair da noite com seus grilos
Aguardando a chuva criadeira
E a mente assim medita junto aos trilos
E assim me encontro na mata
Ao som suave da viola
Na fogueira que o frio arrebata
E é assim que a saudade da mata assola
Manzi, J.G.
Lindo!!! Demais demais demais!!!
ResponderExcluir