quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Amargurada

A amargura que da vida tira sua docilidade
Traz a falta de leveza nas atitudes
Despreza dos outros as ideias e virtudes
Lamentável crença em perder a sensibilidade

Dotada de um olhar pesado
Contamina aos outros com seu azedume
Pois não existe nada além de seus costumes
Toma-te a alma e te deixa represado

Foge de teus demônios e de tuas bestas
Torna teu humor seco
Endurece-te e leva à decepção

Com rigidez e dureza enche tuas cestas
Carrega-as na cabeça e isole no teu beco
Mas se queres te libertar estou aberto com o coração 

Pois amparo é minha chegada
Se quiseres te livro de tuas cadeias
Planta o amor em tuas veias
E tome a felicidade, que só por ti, lhe foi negada


Manzi. J.G. 

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