Por onde aquele menino se perdera
Onde se encontra na vastidão da saudade
Aquele menininho, quando foi que desaparecera
Na estrada do tempo e da idade?
Aquele menino recheado de inocência
Onde apenas no olhar habitava a pureza
No coração, a ingenuidade fazia residência
Para onde foi todo este mar de doçura e leveza?
Este menino se perdeu em tantas estradas
A demanda de lhe reencontrar já é anunciada
Pois as jornadas serão deflagradas
Sem importar os riscos nesta caminhada
Pois, há liberdade em sua essência
Para que o homem adulto, desfrute da clareza
A pureza na sua alma, há carência
São os olhos do menino que dão vida à beleza
Reencontre aquele menino de outrora
E de mãos dadas a ele caminhe pela sua trajetória
Reencontrando a si mesmo e a sua aurora
Continuando sua jornada, escrevendo sua história.
Manzi, J.G.
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