Romãozinho, menino travesso!
Criatura mais tinhosa que o “cão”!
Não fazia nada de bem,
Somente judiação.
Filho de agricultores,
Nascido para as bandas de Goiás,
Não respeitava nem pai nem mãe,
E ainda maltratava as plantas e os animais.
Um dia a mãe, sem saber,
Selou seu próprio destino.
Preparou o almoço do marido
E confiou a entrega ao menino.
Romãozinho nesse dia
Fez sua pior travessura,
Abriu a marmita do pai
E comeu toda a mistura.
Para agravar a situação
Mentiu ao pai que a mãe o traía,
E que era esse tal amante
Que toda a mistura comia.
O pai ficou furioso
E sua mulher, com um machado, golpeou.
Mas antes de morrer, sussurrando,
Ao filho ela praguejou:
Não vai para o céu nem para o inferno,
Não vai crescer, nem morrer,
Para saciar sua fome só língua de vaca irá comer,
Vagará por estas terras enquanto a humanidade existir.
Deste dia em diante
O menino virou assombração,
Vive pelas estradas
Fazendo judiação.
Pai e mãe merecem respeito,
É bom aprender essa lição.
Não minta, não maltrate,
Tenha sempre um bom coração.
Dy’Paula
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