quarta-feira, 5 de agosto de 2020

Romãozinho (especial folclore)


 

Romãozinho, menino travesso!

Criatura mais tinhosa que o “cão”!

Não fazia nada de bem,

Somente judiação.

 

Filho de agricultores,

Nascido para as bandas de Goiás,

Não respeitava nem pai nem mãe,

E ainda maltratava as plantas e os animais.

 

Um dia a mãe, sem saber,

Selou seu próprio destino.

Preparou o almoço do marido

E confiou a entrega ao menino.

 

Romãozinho nesse dia

Fez sua pior travessura,

Abriu a marmita do pai

E comeu toda a mistura.

 

Para agravar a situação

Mentiu ao pai que a mãe o traía,

E que era esse tal amante

Que toda a mistura comia.

 

O pai ficou furioso

sua mulher, com um machado, golpeou.

Mas antes de morrer, sussurrando,

Ao filho ela praguejou:

 

Não vai para o céu nem para o inferno,

Não vai crescer, nem morrer,

Para saciar sua fome só língua de vaca irá comer,

Vagará por estas terras enquanto a humanidade existir.

 

Deste dia em diante

O menino virou assombração,

Vive pelas estradas 

Fazendo judiação.

 

Pai e mãe merecem respeito,

É bom aprender essa lição.

Não minta, não maltrate,

Tenha sempre um bom coração.

 

Dy’Paula



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