O coração naufraga em mares de melancolia,
Onde a alma se entrega ao turbilhão da dor,
E o pranto é a melodia que ressoa sem pudor.
Na escuridão dos olhos, um brilho fugaz,
Reflete a tristeza que consome e desfaz,
Em cada verso, o lamento de um perdido amor,
Um grito de desespero rasgando o silêncio exterior.
Como é amargo o sabor do desencanto,
Nesta era que a esperança se desvanece tanto,
E a solidão é a minha companheira eterna.
Assim, no abismo da alma, a tristeza se perpetua,
Versos de lágrimas e sombras, a expressão crua,
Da minha sina doentia, a morte ecoa tão terna.
J.G.Manzi
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