quinta-feira, 2 de maio de 2024

Um soneto à solidão

Sob o véu da noite, na solidão sombria,
O coração naufraga em mares de melancolia,
Onde a alma se entrega ao turbilhão da dor,
E o pranto é a melodia que ressoa sem pudor.

Na escuridão dos olhos, um brilho fugaz,
Reflete a tristeza que consome e desfaz,
Em cada verso, o lamento de um perdido amor, 
Um grito de desespero rasgando o silêncio exterior.

Como é amargo o sabor do desencanto,
Nesta era que a esperança se desvanece tanto,
E a solidão é a minha companheira eterna.

Assim, no abismo da alma, a tristeza se perpetua, 
Versos de lágrimas e sombras, a expressão crua,
Da minha sina doentia, a morte ecoa tão terna.

J.G.Manzi 

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