Na penumbra do tempo, a solidão se fez presente,
Ecos de lembranças pairam, sombrios, no ar,
Vozes do passado, melancolia envolvente,
Em cada canto, a ausência não quer se calar.
Como dói a falta do teu sorriso brilhante,
Agora apenas sombras de uma doce melodia,
Em cada amanhecer, meu lamento constante,
Na minha alma, a tua ausência é ferida.
Partiste, deixando meu peito em pranto,
Teu adeus reverbera como um triste lamento,
Na saudade, ainda assombra teu encanto,
E nestes versos, expresso meu tormento.
Mas ainda que o destino tenha nos separado,
Teu amor permanece como uma estrela guia,
E nesta sina, meu ser está fadado,
A eterna saudade que em mim cria.
J.G. Manzi
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