Matuto sobre as coisas do mundo
Perdido em caminhos profanos
Buscando um abismo profundo
Onde há luz dos insanos
Pois tal insanidade retira
O que a realidade acoberta
O que é mostrado é mentira
De forma imediata se projeta
A realidade é cuspida
Nossos olhos a aceita
Mas à alma é extraída
Contorce-se e a rejeita
Nossas mãos não se calam
As vozes não se prendem
Os ideais não se matam
E aos golpes não se rendem
Saudade desse tempo
Tempo de luta e visão
Onde se fazia o momento
E a mudança no coração
Pois hoje há calmaria
Mas ainda há indignação
Certo de que um dia
Outros caminhos virão
Manzi, J.G
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